18 de fevereiro de 2010

História

Num belo dia do outono de 1950, a estonteante condessa Amazia Mocinigo entrou no Harry´s Bar, em Veneza, com lágrimas nos olhos. Ela contou a Giuuseppe Cipriani (o então dono do lendário ponto de encontro de aristocratas e artistas) que seu médico acabara de lhe receitar uma rigorosa dieta, a qual lhe proibia qualquer carne cozida. A bela, chorosa pediu, que Cipriane preparasse algo que a livrasse de seu sofrimento, sem burlar a dieta. O italiano foi à cozinha e, minutos mais tarde, levou-lhe um prato com um leque de finíssimas fatias de carne crua e, por cima, um molho de maionese e mostarda. 

Para fazer o prato, ele se insparava nas flâmulas brancas e vermelhas que estavam por toda cidade, as quais anunciavam uma exposição do pintor Carpaccio. Do mestre renascentista, tirou também o nome para a criação. 

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